terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Meia Amazônia Não

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Contracultura Cristã - A Mensagem de Jesus

Realmente nenhuma outra expressão resume melhor a intenção de Jesus, ou indica mais claramente o seu desafio para o mundo moderno, do que a expressão “contracultura cristã”.

Faço questão de reproduzir as mesmas palavras da introdução do livro "A Mensagem do Sermão do Monte" de John Stott:

“Os anos que se seguiram ao fim da segunda guerra mundial, em 1945, foram marcados por um idealismo inocente. O horrível pesadelo terminara. “Reconstrução era o alvo universal. Seis anos de destruição e devastação eram coisas do passado; a tarefa agora era construir um novo mundo de cooperação e paz. Mas a irmã gêmea do idealismo é a desilusão, desilusão com aqueles que não participam do ideal, ou (pior) com os que se lhe opõem, ou (pior ainda) com os que o traem. E a desilusão com o que é continua alimentando o idealismo do que poderia ser.

Parece que alimentamos décadas de desilusão. Cada geração que se levanta odeia o mundo que herdou. Às vezes, a reação tem sido ingênua, embora não possamos dizer que tenha sido hipócrita. Os horrores do Vietnã não terminaram com aqueles que distribuíam flores e rabiscavam o seu lema ‘Faça amor, não faça guerra’, embora o seu protesto não tenha passado despercebido. Hoje em dia, há pessoas que repudiam a opulência ávida do ocidente, que parece ficar cada vez mais gordo, através do esbulho do meio-ambiente natural, ou através da exploração de nações em desenvolvimento, ou através de ambas as coisas ao mesmo tempo; essas pessoas exprimem a totalidade da sua rejeição, vivendo com simplicidade, vestindo-se negligentemente, andando descalças e evitando o desperdício. Em lugar do simulacro da socialização burguesa, estão famintas de relacionamentos de amor autênticos. Desprezam a superficialidade, tanto do materialismo descrente como do conformismo religioso, pois sentem que há uma “realidade” impressionante muito maior do que essas trivialidades e buscam essa dimensão “transcendental” ilusória através da meditação, de drogas ou do sexo. Abominam até o próprio conceito do corre-corre da sociedade de consumo e acham que é mais honesto “cair fora” do que participar, Tudo isso é sintoma da incapacidade da geração mais jovem de adaptar-se ao status quo ou de aclimatar-se à cultura mais prevalecente. Não se sentem à vontade. Estão alienados.

E em sua busca de uma alternativa, “contracultura” é a palavra que usam. Ela expressa um amplo raio de ação de idéias ou ideais, experiências e alvos. (...)

De um certo modo, os cristãos consideram essa busca de uma cultura alternativa um dos mais promissores, e até mesmo excitantes, sinais dos tempos. Pois reconhecemos nisso a atividade do Espírito, o qual, antes de confortar, perturba; e sabemos a quem a busca deles conduzirá, se quiserem encontrar a resposta. Na verdade, é significativo que Theodore Roszak (A Criação de uma Contracultura, 1969), encontrando dificuldade para expressar a realidade que a juventude contemporânea procura, alienada como está pela insistência dos cientistas quanto à “objetividade”, sente-se obrigado a recorrer às palavras de Jesus: “Que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma?”

Mas, ao lado da esperança que esta disposição de protesto e busca inspira aos cristãos, há também (ou deveria haver) um sentimento de vergonha. Pois se a juventude de hoje está à procura das coisas certas (significado, paz, amor, realidade), ela as tem procurado nos lugares errados. O primeiro lugar onde deveriam procurar é um lugar que normalmente ignoram, isto é, a igreja. Pois, com demasiada freqüência, o que vêem nas igrejas não é a contracultura, mas o conformismo; não uma nova sociedade que concretiza seus ideais, mas uma versão da velha sociedade a que renunciaram; não a vida, mas a morte. Prontamente endossariam o que Jesus disse de uma igreja do primeiro século: ‘Tens nome de que vives, e estás morto’.

Urge que não somente vejamos, mas também sintamos, a grandeza dessa tragédia, pois, na medida em que uma igreja se conforme com o mundo, e as duas comunidades pareçam ser meramente duas versões da mesma coisa, essa igreja está contradizendo a sua verdadeira identidade. Nenhum comentário poderia ser mais prejudicial para o cristão do que as palavras: ‘Mas você não é diferente das outras pessoas!”

O tema essencial de toda a Bíblia, desde o começo até o fim, é que o propósito histórico de Deus é chamar um povo para si mesmo; que este povo é um povo ‘santo’, separado do mundo para lhe pertencer e obedecer; e que a sua vocação é permanecer fiel à sua identidade, isto é, ser ‘santo’ ou ‘diferente’ em todo o seu pensamento e em todo o seu comportamento.

Foi assim que Deus falou ao povo de Israel logo depois que o tirou da escravidão egípcia e fez dele o seu povo especial através da aliança: ‘Eu sou o Senhor vosso Deus. Não fareis segundo as obras da terra do Egito, em que habitastes, nem fareis segundo as obras da terra de Canaã, para a qual eu vos levo, nem andareis nos seus estatutos. Fareis segundo os meus juízos, e os meus estatutos guardareis, para andardes neles: Eu sou o Senhor vosso Deus.’ Este apelo que Deus fez a seu povo, é preciso notar, tanto começou como terminou com a declaração de que Ele era o Senhor seu Deus. Pelo fato de ser o seu Deus, com quem eles firmaram um pacto, e porque eles constituíam o seu povo especial, tinham de ser diferentes de quaisquer outras pessoas. Tinham de seguir os mandamentos de Deus e não os padrões daqueles que os cercavam.”

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

A Misericórdia de Deus

Já ouvi muitas pessoas falarem, sem qualquer conhecimento bíblico, que o Deus do Antigo Testamento não é um Deus misericordioso, pois matou muitos egípcios e também hebreus (após terem feito o bezerro de ouro para adorar), deu ordem para que exterminassem povos inteiros, sem contar o fato de pedir a Abraão para sacrificar o único e tão esperado filho e, em outra ocasião, não poupar a vida do filho de Davi com Bate-seba. É fácil entender as pessoas que fazem essa grave acusação. É muito normal e humano fazermos julgamento precipitado de circunstâncias que desconhecemos. Julgamos várias situações sem termos conhecimento de causa e, o que é pior, na maioria das vezes condenamos antes de julgar e, pior ainda, geralmente estamos errados.

É muito difícil ao ser humano entender realmente que Deus, ao contrário de nós, é justo, não mente e cumpre o que promete, valorizando a sua palavra. Também é difícil para nós entendermos que somos os únicos totais responsáveis por todas as coisas que sofremos, que todos os nossos atos acarretam efeitos, pois Deus perdoa os nossos pecados mas não nos livra de suas consequências.

Deus não é injusto. O povo egípcio, um povo extremamente idólatra, sofreu as consequências de seus atos. Foram diversas vezes avisados por Moisés e Aarão a respeito da escravidão do povo hebreu e que Deus ordenava que os soltassem e, devido a sua desobediência, sofreram terror de várias pragas que culminaram na morte dos primogênitos daquele povo assim como de seus animais e, por fim, dos soldados que perseguiam os hebreus na travessia do Mar Vermelho.

O povo hebreu (chamado "Judeu" depois do exílio na Babilônia) também sofreu a ira de Deus. Passou 40 anos caminhando no deserto em busca da Terra Prometida, murmurando várias vezes dizendo que viviam melhor onde estavam, que pelo menos lá eles comiam bem e, pior, que Deus os tinha tirado do Egito para morrerem no deserto. E mais, quando Moisés se ausentou para subir ao Monte Sinai e receber os mandamentos de Deus para o seu povo, ao voltar, para sua imensa decepção, os hebreus, ajudados pelo seu irmão Aarão, haviam construído um bezerro de ouro para adorar. Com isso, a ira de Deus foi tão tremenda que eles só não foram totalmente dizimados devido o clamor de Moisés que, por ser um homem extremamente paciente, calmo e possuir um grande amor por seu povo, Deus o escutou, porém aquela geração não viu a Terra Prometida.

Quanto aos povos que o Senhor ordenava que fossem dizimados, com certeza, não eram atos de fria crueldade vindos de Deus. O Senhor, perfeito como só Ele pode ser, ao mesmo tempo que dava um terra fértil ao seu povo, levava juízo a outros povos incrédulos, idólatras, luxuriosos, violentos etc.

No sacrifício do filho de Abraão (é bom lembrar que Deus não consumou o ato, devido a impressionante fé de Abraão), Deus faz um explícita alusão ao sacrifício que Ele mesmo estaria consumando séculos mais tarde, dessa vez com seu único filho, Jesus, como expiação dos nossos pecados cometidos e ainda aqueles que viríamos a cometer.

O filho de Davi com Bate-seba não foi poupado. Foi uma consequência do enorme pecado que Davi havia cometido, tendo, além de adulterado, usado seu poder para enviar Urias (marido de Bate-seba), soldado fiel, para morte, livrando-o aparentemente do crime de adultério, podendo ele se casar mais tarde com ela e ter o filho normalmente. O que Davi havia esquecido é que podemos enganar qualquer pessoa, mas o nosso Deus é conhecedor de corações e mentes. Não podemos enganá-lo.

Mas, quanto ao assunto principal, da misericórdia de Deus, podemos dizer que não existe nada mais maravilhoso que essa misericórdia. Quem quiser realmente ler a Palavra de Deus, a Bíblia, com a atenção devida e, principalmente, com a ajuda do Espírito Santo, notará que ninguém conseguiria ser mais misericordioso. Moisés, considerado o homem mais paciente e calmo de toda a história, chegou a um ponto que não aguentou, se irritou a tal forma que foi levado a um pecado que o impediu de chegar a tão sonhada Terra Prometida. Deus, por várias vezes demonstrou sua misericórdia, pois seu povo não se cansava de entristecê-lo com sua idolatria, desobediência e desrespeito. Por outro lado, nosso Senhor nunca resistiu ao clamor de um coração contrito, a um choro arrependido, às lágrimas de seus filhos.

Deus é assim, um Pai justo, que tem palavra, que, ao contrário de nós, cumpre todas as suas promessas e dedica toda sua vida a nós, seres ingratos que vivemos acusando e não perdoando as pessoas, desrespeitando quase todas as regras deixadas por Ele, mas querendo o perdão daquele que mais ofendemos e que mais nos ama.

O tempo urge. Está mais do que na hora de nos voltarmos para o nosso Pai, em espírito e em verdade, nos convertermos de verdade, mudando definitivamente nossas atitudes que nada mais faz do que entristecer nosso Deus e vivermos de acordo com a sua vontade que é boa. Graças à sua misericórdia, Deus não se afasta de nós, infelizmente, nós é que nos afastamos dEle.

Deus nos abençoe sempre!

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Somos todos hipócritas

Somos todos hipócritas. Vivemos reclamando que as pessoas falam demais, fofocam, apontamos sempre os erros dos outros. Meu Deus!!! Olhemos para nós mesmos! Existe alguém que não fale de alguém? Vivemos nos surpreendendo com as pessoas porque vivemos julgando. Quantas pessoas que, à primeira vista, julgamos serem estranhas, metidas etc. e depois que as conhecemos, descobrimos que não? Descobrimos que são agradáveis, legais, boas! Não damos tempo às pessoas. E aquelas que achamos muito legais, simpáticas, mas algum tempo depois descobrimos que são falsas? Amigos, chegamos ao ponto de, sem perceber (ou percebendo) falar da vida dos nossos próprios irmãos, da nossa família, em nossa casa! Mas os outros é que são fofoqueiros e falsos.
O que acontece é que somos todos seres humanos. Exigimos perdão pelos nossos erros, mas nem hesitamos em condenar os erros dos outros. Os outros são como nós somos. Os pecados podem ser diferentes, mas a relevância dos mesmos pode ser a mesma (fofoca é pior que a mentira?). Costumamos dar ouvidos à nossa carne e fechamos nossos sentidos ao nosso espírito, principalmente ao Espírito de Deus.
Para viver bem, precisamos aprender o não julgar e, principalmente, o perdoar.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Clara

A Clara está chegando. Deve estar por aqui lá pelo dia 17 ao dia 20 de dezembro. Estou ansioso. Ela já tem mais roupas que eu. rs. Será que ela vai continuar tão comportada e caladinha como agora?
O que sei é que, assim como aquela propaganda do Bradesco, eu já sou completamente apaixonado por ela. Todos os meus amigos "pais" já me avisaram que é algo muito novo, um sentimento único, amor incondicional. Resumindo... algo sobrenatural!!!
Estou te esperando, Clara! Te amo e quero te criar com apenas uma pequena diferença da ótima criação que meus pais me deram: quero te acostumar a me dizer "eu te amo!!".

Primeira Postagem

Como primeira postagem, preferi iniciar um trabalho de diário.
Hoje acordei às 10h e fui lixar os rodapés e alisares do quarto da Clara, que deve estar chegando lá pelo dia 17 a 19 de dezembro. Está sendo muita aguardada e será muito bem vinda.
Primeiramente, preciso falar da Pessoa mais importante da minha vida. Não poderia começar este blog sem falar de alguém que não esquece de mim nunca. Alguém que me salvou, que me libertou. E quero deixar bem claro aqui, pra que todo mundo saiba que esse alguém tão especial, só pode ser meu amado JESUS.
Amo-o muito. E mesmo com todos os pecados que cometo, Ele me ama da mesma forma. Se entristece comigo, mas me ama incondicionalmente. Amor de Pai. Amor de mãe. Amor de irmão. Amor de Deus (Ágape).
Obrigado, Jesus, pela tua misericórdia. Eu não mereço.